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Versando

by Miçanga!

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Às vezes o mundo te dá as costas e sente como se tivesse caindo na bosta; e fica na pior que eu saiba ninguém gosta, por isso minha vida eu deixo exposta, pra ver se alguém tem alguma solução, pra evitar essa tamanha ingratidão de um ser, de um estranho no paraíso, onde nasce um se fosse eterno siso e as vezes é duro de aliviar, só melhora ao voltar pro Lar que é o meu castelo e meu abrigo. Reino absoluto contra o inimigo que as vezes é invisível e as vezes é intocável e não há o que proteja nem os da DC nem os Heróis da Marvel, por isso o jeito é desabafar por aqui, esperar num momento o que há pra vir, pois nem sempre sei pra onde ir e me sinto bem melhor onde me chamam de ti; espaço este cotidiano onde os planos não vão pelo cano, pode até demorar, mas sempre acontece, têm alguém lá em cima que diz “porra ele merece”, mas fica esperando num é correto, por isso faço uma rima fácil pra passar o tempo, diminuído a ansiedade com esse instrumento, mas vai ser foda quando for meu sustento, por isso a lírica se torna meu principal elemento e se para um instante pra pensar, tanto fez, tanto faz o lance é rimar.
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Pra massa funkeira, eu peço atenção Pros anarco punks consideração O que eu quero mesmo é sentir o groove da batida Se liga nesse som responsa ant a vida corroída Sair com o meu bonde e ir na festa punk Mas no intervalo das bandas eu “Hei DJ! ” Bota o funk The Funk Punkers (é) the funk punkers Bonde do baque torto tá pedindo the funk punkers The funk Punkers... Levante o seu moicano e vai pro baile zoar! (Liberdade de expressão sim você vai ter que nos aturar) The Funk Punkers (é) the funk punkers Berro D’Água tá mandando the funk punkers
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Alemão, homi di terno seu calhorda... Abra os olhos, presta atenção na minha horda... Nós descemos as ruas falando de liberdade, Esse é o nosso mundo presta atenção meus cumpadi Que grita assim: Você vai ver Se hoje ta por cima, amanhã cê vai descer Foda-se o mundo diz minhas ideia punk Que passo a vocês em ritmo de funk A ideia é forte, igual linha de roca Eu posso até ser punk, mas também sou carioca Bravos homens já morreram por um ideal acreditar Agente só quer, poder se expressar Se eles morri pela gente, a gente vive para eles E se eles morri pela gente, a gente vive para eles Anarco-phunky, Anarco-phunky, Misturando MDC com as ideia punk Anarco-phunky, Anarco-phunky, Misturando MDC com as ideia punk Somos cria urbana, olha as luzes da lapa Agente pode bate cabeça ou batucar umas lata O negócio é existir, ter sua própria atitude Não é ser herói, não é ser Robin Hood Nem é ser o melhor, é só não ser traiçoeiro Agente é cria urbana, agente é cria do espinheiro Vendo de camarote o anarquismo aflorar É despacho (sinistro) que eu trago pra cá Bravos homens já morreram por um ideal acreditar Agente só quer, poder se expressar Se eles morri pela gente, a gente vive para eles E se eles morri pela gente, a gente vive para eles ESTRIBILHO Alemão, homi di terno seu calhorda Abra os olhos, presta atenção na minha horda Nós descemos as ruas falando de liberdade, Esse é o nosso mundo presta atenção meus cumpadi Que grita assim: Você vai ver Se hoje tá por cima, amanhã cê vai descer E pra finalizar ouça com muita atenção O nosso manifesto, em forma de canção Rufem os tambores, toquem as trombetas Não se esconda da vida atrás de algumas tretas. ESTRIBILHO
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Molotov 02:12
Molotov, molotov! Coquetel de Molotov! Taca! Taca! Na Cabeça do Skinhead! Skinhead, Skinhead, eu digo morte aos Skinhead Chama o Skinhead Embola com Skinhead Banda o Skinhead Bica o Skinhead É na constela do Skinhead É na costela de careca
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Cruze os Braços, cruze os Braços 2x Cruzes os Braços, indignado feito o Exu Caveira, Pois nunca será vida ser for dentro da trincheira. Com um medo inconsciente dentro dói seu lar. Achando que saindo afora alguém vai te matar Sua fobia é inventada por notícias de jornal, E isso que tu sente não é muito cabal. ESTRIBILHO Cruzes os Braços, indignado feito o exu caveira, Fique antenado e num pare de bobeira Fazendo a oferenda naquela encruzilhada, Ali tu é alemão e a galera tá armada. ESTRIBILHO Cruze os Braços, se disserem que tu é alemão, Pois na hora que tu mora é de outra facção E o babaca que te aborda não é traficante Só tá ludibriado com essa vida errante
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Estando na mão do palhaço eu falei - Estando na mão do palhaço! Sampleando a Folia de Reis - Dentro do Grande Mormaço! O Bate-bola girou -É briga de Bate-bola! O Bate-bola sacou -A Adaga para a Degola! É o antro da Katia É o Nosso convés É antro da Katia eu falei Com Grindcore e Drum’n’Bass
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Dia abafado, tô ligado, puta que pariu Pegar o 64 pra ir pro calçadão É o calçadão bem no meio de C.G. Onde passo só de Bob pra poder a galera ver. As minas se arrumando Pros seus boys desarrumados Esse é apenas uma cena do que acontece todo dia Os milhares transeuntes que usam essa via Sempre dou chega lá no calçadão Onde encontro os camaradas pra depois fazer o som Ir na barraca do Russo, agente é cria do asfalto Mas sempre fique atento e olhe para o alto. Tem dias que fazem sol O sol é escaldante num asfalto sagaz Se o dia ficar nublado Eu já fico preocupado Pois chega o mormaço Pra anunciar a chuva E se cai a chuva É sempre bem-vinda Levantando o cheiro de asfalto quente Todos correm da chova E esperam o sol Mas quando o sol chega Neguinho pede que chova. E quando a noite cai Agente ruma pro barzinho Levando a Kátia de casa E os persona não entendem porque sempre fale E ficam na calçada de vez de Flash Back Bar da Lilians e da Rosa, Tijolinho, Extra Hard e o ensaio das Artes. E sempre a noite cai E os malungos vão pros cantos sempre querendo mais E nunca é suficiente e se emenda os dias nas ruas Mas já é meio dia e aparecem suas Minas que já estão di novo arrumada Enquanto os boyzinhos estão esculachados.
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Eu não sou nenhum santo Também nenhum gênio Não tenho muitos amigos E não sou fotogênico Ando sempre duro, mas num dá pra reclamar, Pois sempre meu miojo eu poço comprar Olha pra minha fuça: eu sou feio e esquisito, Mas de novo eu ignoro, pois meu amor diz que sou bonito. Minha caligrafia é uma coisa muito torta E minha sorte já tá quase morta Uma vez por ano, eu sou roubado, Mas num faço nada pra num ser mais lesado Eu num falo mentira, mas não acreditam no que falo E por essas e por outras é que eu nunca me calo. Eu não sou muito forte, mas também não sou fraco, Por isso que eu canto pra estética do fracasso Eu sou zirimba e às vezes me dou bem Mas essa de tirar onda isso não me convém Eu não sou rapper, eu não sou roqueiro Eu não sou clubber e nem pagodeiro Ouço qualquer coisa, mas não sou eclético E levo muito esporro por tentar ser ético Nem todos os planos eu vou concluir E não é por causa disso que não vou sorrir. ESTRIBILHO Quando eu canto, eu nunca entro no tom E não é sempre que causo boa impressão Quem me desconhece acha que sou anarquista Mas na verdade eu sou só um capitalista Eu não tô gordo, mas tô acima do peso, Mas sempre me gastam de já estar obeso Quando resolvo sair todo arrumado Tem sempre um toró pra me deixar ensopado Tenho que ir a pé pra economizar, Mas meu esporte favorito é caminhar Mesmo duro, com poucos amigos dou uma zoada, De lapa, de buzão, com a minha namorada. E aprendi a dar valor ao que eu tenho Pois aproveitar minha existência é meu empenho ESTRIBILHO Eu não sou animado, mas tou sempre ansioso. Não dou pra ser humilde, tento não ser orgulhoso. Me falam todo dia que eu tou fora de moda Mas num tenho uma semana que num dou uma boa foda Eu sei que falta muita coisa em min, Mas se for pra resumir eu mesmo assim. Rio de Janeiro, 23 de maio de 2006
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Há anjos confusos perdidos na esquina do pecado Todos nós humanos, sempre erramos Mas a maioria se esconde pelos cantos Sem hombridade alguma não conseguem assumir E com cara deslavada ainda tem coragem de sorrir Não falam nunca, toda a verdade E o que fazem é restrito a uma falsa santidade. Tudo é tão escuro, é indiferente Com ideias banais e pensamentos indecentes Tudo é tão escuro, é tão indiferente Ninguém na terra vai ligar se eu morrer de repente... Estribilho 1 Com meu quarto deserto, o aborto da cidade Rebelião nas estações, libertam a maldade! Estribilho 2 Com meu peito aberto, não há privacidade Uma colisão de pensamentos leva a insanidade. Estribilho 1 Estribilho 2 Os soldados genocidas vigiando as estradas... (Retirado do Primeiro Grande Caderno da Sabedoria, Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2002)
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Caminhando e Twittando e seguindo a canção Somos todos Twittados, retwittados ou não Nas enchentes, nos bols, formamos na contramão Caminhando e Twittando e seguindo a canção. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do G1 fazer. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do R7 fazer. No twitter há fome de muita informação Pelas ruas os Bols, nós xisnova então E ainda fazem campanha “Cala Boca Galvão” E acreditam que o silenciam, Mas isso é em vão. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do G1 fazer. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do Estadão fazer. Há internautas ligados, logados ou não Quase todos perdidos com gadget na mão Nos fóruns lhe ensinam uma antiga lição: Sempre tem mais poder quem detém a informação. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do G1 fazer. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do R7 fazer Nas enchentes, nos bols, formamos na contramão Somos internautas ligados, logados ou não Caminhando e Twittando e seguindo a canção Somos todos Twittados, retwittados ou não Os Seguidores na mente, me retwittando que bom O mundo na minha frente, o Xiaomi na mão Caminhando e Twittando e seguindo a canção Postando ou me informando com uma nova lição. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do G1 fazer. Vem me segue agora Não espere seguir você No twitter posta na hora Antes do R7 fazer

about

Esse é o Versando, desta vez trazendo a estética do anarcofunk, além de faixas de rap experimental, spoken word e outros quitutes

credits

released August 30, 2022

MIçanga! é: Adja, Atari Punk, Cavaquinho envenenado, Flauta doce, Bateria eletrônica, Kazoo, programação de bateria, Teclados, Tumbadora, Violão envenenado e Voz

Produzido pela Na Cara e Coragem produções artísticas.

Agradecimento ao Padrinho: José Gabriel Pontes Baeta Costa
nacaraecoragem@yahoo.com.br
www.instagram.com/nacaraecoragem/
nacaraecoragem.blogspot.com.br
www.padrim.com.br/nacaraecoragem

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Na Cara e Coragem Produções Rio De Janeiro, Brazil

A Na Cara e Coragem, surgiu da necessidade de alguns artistas que ousam criar, ousam ser únicos e ignoram tendencias. Não por uma necessidade de "ser do contra", mas por saberem que uma boa ideia sempre deve ser executada, e essa é a visão desta produtora, permitir a criação do que seria impossível, mas seria impossível apenas para aquelas que não sabem imaginar... ... more

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