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Cotidiano Número um
01:27
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Às vezes o mundo te dá as costas e sente como se tivesse caindo na bosta; e fica na pior que eu saiba ninguém gosta, por isso minha vida eu deixo exposta, pra ver se alguém tem alguma solução, pra evitar essa tamanha ingratidão de um ser, de um estranho no paraíso, onde nasce um se fosse eterno siso e as vezes é duro de aliviar, só melhora ao voltar pro Lar que é o meu castelo e meu abrigo. Reino absoluto contra o inimigo que as vezes é invisível e as vezes é intocável e não há o que proteja nem os da DC nem os Heróis da Marvel, por isso o jeito é desabafar por aqui, esperar num momento o que há pra vir, pois nem sempre sei pra onde ir e me sinto bem melhor onde me chamam de ti; espaço este cotidiano onde os planos não vão pelo cano, pode até demorar, mas sempre acontece, têm alguém lá em cima que diz “porra ele merece”, mas fica esperando num é correto, por isso faço uma rima fácil pra passar o tempo, diminuído a ansiedade com esse instrumento, mas vai ser foda quando for meu sustento, por isso a lírica se torna meu principal elemento e se para um instante pra pensar, tanto fez, tanto faz o lance é rimar.
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2. |
The Funk Punkers
03:04
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Pra massa funkeira, eu peço atenção
Pros anarco punks consideração
O que eu quero mesmo é sentir o groove da batida
Se liga nesse som responsa ant a vida corroída
Sair com o meu bonde e ir na festa punk
Mas no intervalo das bandas eu “Hei DJ! ” Bota o funk
The Funk Punkers (é) the funk punkers
Bonde do baque torto tá pedindo the funk punkers
The funk Punkers...
Levante o seu moicano e vai pro baile zoar!
(Liberdade de expressão sim você vai ter que nos aturar)
The Funk Punkers (é) the funk punkers
Berro D’Água tá mandando the funk punkers
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3. |
Anarco-Phunky
03:40
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Alemão, homi di terno seu calhorda...
Abra os olhos, presta atenção na minha horda...
Nós descemos as ruas falando de liberdade,
Esse é o nosso mundo presta atenção meus cumpadi
Que grita assim: Você vai ver
Se hoje ta por cima, amanhã cê vai descer
Foda-se o mundo diz minhas ideia punk
Que passo a vocês em ritmo de funk
A ideia é forte, igual linha de roca
Eu posso até ser punk, mas também sou carioca
Bravos homens já morreram por um ideal acreditar
Agente só quer, poder se expressar
Se eles morri pela gente, a gente vive para eles
E se eles morri pela gente, a gente vive para eles
Anarco-phunky, Anarco-phunky, Misturando MDC com as ideia punk
Anarco-phunky, Anarco-phunky, Misturando MDC com as ideia punk
Somos cria urbana, olha as luzes da lapa
Agente pode bate cabeça ou batucar umas lata
O negócio é existir, ter sua própria atitude
Não é ser herói, não é ser Robin Hood
Nem é ser o melhor, é só não ser traiçoeiro
Agente é cria urbana, agente é cria do espinheiro
Vendo de camarote o anarquismo aflorar
É despacho (sinistro) que eu trago pra cá
Bravos homens já morreram por um ideal acreditar
Agente só quer, poder se expressar
Se eles morri pela gente, a gente vive para eles
E se eles morri pela gente, a gente vive para eles
ESTRIBILHO
Alemão, homi di terno seu calhorda
Abra os olhos, presta atenção na minha horda
Nós descemos as ruas falando de liberdade,
Esse é o nosso mundo presta atenção meus cumpadi
Que grita assim: Você vai ver
Se hoje tá por cima, amanhã cê vai descer
E pra finalizar ouça com muita atenção
O nosso manifesto, em forma de canção
Rufem os tambores, toquem as trombetas
Não se esconda da vida atrás de algumas tretas.
ESTRIBILHO
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4. |
Anarco-Phunky (Vinheta)
00:35
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5. |
Molotov
02:12
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Molotov, molotov! Coquetel de Molotov!
Taca! Taca! Na Cabeça do Skinhead!
Skinhead, Skinhead, eu digo morte aos Skinhead
Chama o Skinhead
Embola com Skinhead
Banda o Skinhead
Bica o Skinhead
É na constela do Skinhead
É na costela de careca
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6. |
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7. |
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Cruze os Braços, cruze os Braços 2x
Cruzes os Braços, indignado feito o Exu Caveira,
Pois nunca será vida ser for dentro da trincheira.
Com um medo inconsciente dentro dói seu lar.
Achando que saindo afora alguém vai te matar
Sua fobia é inventada por notícias de jornal,
E isso que tu sente não é muito cabal.
ESTRIBILHO
Cruzes os Braços, indignado feito o exu caveira,
Fique antenado e num pare de bobeira
Fazendo a oferenda naquela encruzilhada,
Ali tu é alemão e a galera tá armada.
ESTRIBILHO
Cruze os Braços, se disserem que tu é alemão,
Pois na hora que tu mora é de outra facção
E o babaca que te aborda não é traficante
Só tá ludibriado com essa vida errante
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8. |
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Estando na mão do palhaço eu falei
- Estando na mão do palhaço!
Sampleando a Folia de Reis
- Dentro do Grande Mormaço!
O Bate-bola girou
-É briga de Bate-bola!
O Bate-bola sacou
-A Adaga para a Degola!
É o antro da Katia
É o Nosso convés
É antro da Katia eu falei
Com Grindcore e Drum’n’Bass
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9. |
Ciranda Plebe A
02:55
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10. |
Certas Tarde Na Zona
03:14
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Dia abafado, tô ligado, puta que pariu
Pegar o 64 pra ir pro calçadão
É o calçadão bem no meio de C.G.
Onde passo só de Bob pra poder a galera ver.
As minas se arrumando
Pros seus boys desarrumados
Esse é apenas uma cena do que acontece todo dia
Os milhares transeuntes que usam essa via
Sempre dou chega lá no calçadão
Onde encontro os camaradas pra depois fazer o som
Ir na barraca do Russo, agente é cria do asfalto
Mas sempre fique atento e olhe para o alto.
Tem dias que fazem sol
O sol é escaldante num asfalto sagaz
Se o dia ficar nublado
Eu já fico preocupado
Pois chega o mormaço
Pra anunciar a chuva
E se cai a chuva
É sempre bem-vinda
Levantando o cheiro de asfalto quente
Todos correm da chova
E esperam o sol
Mas quando o sol chega
Neguinho pede que chova.
E quando a noite cai
Agente ruma pro barzinho
Levando a Kátia de casa
E os persona não entendem porque sempre fale
E ficam na calçada de vez de Flash Back
Bar da Lilians e da Rosa, Tijolinho, Extra Hard e o ensaio das Artes.
E sempre a noite cai
E os malungos vão pros cantos sempre querendo mais
E nunca é suficiente e se emenda os dias nas ruas
Mas já é meio dia e aparecem suas
Minas que já estão di novo arrumada
Enquanto os boyzinhos estão esculachados.
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11. |
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Eu não sou nenhum santo
Também nenhum gênio
Não tenho muitos amigos
E não sou fotogênico
Ando sempre duro, mas num dá pra reclamar,
Pois sempre meu miojo eu poço comprar
Olha pra minha fuça: eu sou feio e esquisito,
Mas de novo eu ignoro, pois meu amor diz que sou bonito.
Minha caligrafia é uma coisa muito torta
E minha sorte já tá quase morta
Uma vez por ano, eu sou roubado,
Mas num faço nada pra num ser mais lesado
Eu num falo mentira, mas não acreditam no que falo
E por essas e por outras é que eu nunca me calo.
Eu não sou muito forte, mas também não sou fraco,
Por isso que eu canto pra estética do fracasso
Eu sou zirimba e às vezes me dou bem
Mas essa de tirar onda isso não me convém
Eu não sou rapper, eu não sou roqueiro
Eu não sou clubber e nem pagodeiro
Ouço qualquer coisa, mas não sou eclético
E levo muito esporro por tentar ser ético
Nem todos os planos eu vou concluir
E não é por causa disso que não vou sorrir.
ESTRIBILHO
Quando eu canto, eu nunca entro no tom
E não é sempre que causo boa impressão
Quem me desconhece acha que sou anarquista
Mas na verdade eu sou só um capitalista
Eu não tô gordo, mas tô acima do peso,
Mas sempre me gastam de já estar obeso
Quando resolvo sair todo arrumado
Tem sempre um toró pra me deixar ensopado
Tenho que ir a pé pra economizar,
Mas meu esporte favorito é caminhar
Mesmo duro, com poucos amigos dou uma zoada,
De lapa, de buzão, com a minha namorada.
E aprendi a dar valor ao que eu tenho
Pois aproveitar minha existência é meu empenho
ESTRIBILHO
Eu não sou animado, mas tou sempre ansioso.
Não dou pra ser humilde, tento não ser orgulhoso.
Me falam todo dia que eu tou fora de moda
Mas num tenho uma semana que num dou uma boa foda
Eu sei que falta muita coisa em min,
Mas se for pra resumir eu mesmo assim.
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2006
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12. |
Globalização
03:07
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13. |
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14. |
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Há anjos confusos perdidos na esquina do pecado
Todos nós humanos, sempre erramos
Mas a maioria se esconde pelos cantos
Sem hombridade alguma não conseguem assumir
E com cara deslavada ainda tem coragem de sorrir
Não falam nunca, toda a verdade
E o que fazem é restrito a uma falsa santidade.
Tudo é tão escuro, é indiferente
Com ideias banais e pensamentos indecentes
Tudo é tão escuro, é tão indiferente
Ninguém na terra vai ligar se eu morrer de repente...
Estribilho 1
Com meu quarto deserto, o aborto da cidade
Rebelião nas estações, libertam a maldade!
Estribilho 2
Com meu peito aberto, não há privacidade
Uma colisão de pensamentos leva a insanidade.
Estribilho 1
Estribilho 2
Os soldados genocidas vigiando as estradas...
(Retirado do Primeiro Grande Caderno da Sabedoria, Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2002)
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15. |
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Caminhando e Twittando e seguindo a canção
Somos todos Twittados, retwittados ou não
Nas enchentes, nos bols, formamos na contramão
Caminhando e Twittando e seguindo a canção.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do G1 fazer.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do R7 fazer.
No twitter há fome de muita informação
Pelas ruas os Bols, nós xisnova então
E ainda fazem campanha “Cala Boca Galvão”
E acreditam que o silenciam,
Mas isso é em vão.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do G1 fazer.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do Estadão fazer.
Há internautas ligados, logados ou não
Quase todos perdidos com gadget na mão
Nos fóruns lhe ensinam uma antiga lição:
Sempre tem mais poder quem detém a informação.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do G1 fazer.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do R7 fazer
Nas enchentes, nos bols, formamos na contramão
Somos internautas ligados, logados ou não
Caminhando e Twittando e seguindo a canção
Somos todos Twittados, retwittados ou não
Os Seguidores na mente, me retwittando que bom
O mundo na minha frente, o Xiaomi na mão
Caminhando e Twittando e seguindo a canção
Postando ou me informando com uma nova lição.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do G1 fazer.
Vem me segue agora
Não espere seguir você
No twitter posta na hora
Antes do R7 fazer
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Na Cara e Coragem Produções Rio De Janeiro, Brazil
A Na Cara e Coragem, surgiu da necessidade de alguns artistas que ousam criar, ousam ser únicos e ignoram tendencias. Não por uma necessidade de "ser do contra", mas por saberem que uma boa ideia sempre deve ser executada, e essa é a visão desta produtora, permitir a criação do que seria impossível, mas seria impossível apenas para aquelas que não sabem imaginar... ... more
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